8 de abr. de 2010

Salvação e Vendeta


Muitas são as histórias que a vendeta é o centro das ações, para não recuar muito ao passado um dos marcos deste tipo de história é o Conde de Monte Cristo que serviu de inspiração para V de Vingança.

Em V de Vingança somos levados para uma Inglaterra de um futuro mais próximo do que gostaríamos, existi uma ditadura fascista na Inglaterra que se estabeleceu através do medo. Porém, este medo foi deliberadamente construído pelos membros de partido fascista em questão, o plano foi usar uma assustadora arma química contra o próprio país e culpar mulçumanos pela morte de mais de 15 mil pessoas. Os alvos escolhidos aumentavam a catástrofe: Um colégio, uma estação de metrô e uma unidade de tratamento de água.

A ditadura instalada se sustenta pela força, controlando os meios de comunicação, toque de recolher, ajuda da igreja, mas, o fator mais importante é a conivência e permissividade do povo.

Ai que entra em ação o nosso Herói que em linhas gerais se apresenta apenas como alter-ego, seu nome é apenas V, mas, como ele mesmo diz: “eu sou um resquício de Vox populis”, Na ver versão cinematográfica esta característica é ainda mais marcante.

Sozinho V não acaba com a ditadura, sozinho ele apenas consegue ter sua vingança pessoal. A função dele na história não é ser o messias, mas, sim ser o Zaratrusta de Nietzsche, aquele que anuncia o homem-que-supera-o-homem, então, V precisa mostrar que existe algo errado na forma política adotada.

Ao longo de um ano V ínsita o povo a não aceitar a situação de falta de liberdades individuais, através de atos de terrorismo V abre caminho para o povo mudar a situação. Sem mostrar vacilação ele destrói prédios históricos, invade prédios com dinamite envolta do corpo e invade a programação de TV estatal para dizer a sua mensagem.

Apesar de nosso herói não ser o salvador e a partir dele que salvação é construída, mostrando que é possível a própria humanidade se salvar (dentro do possível é claro).

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