Na mitologia nórdica aqueles que morrem com honra no campo de batalha se tornam merecedores do Valhala (ema espécie de paraíso para guerreiros) onde eles lutariam até o Ragnarök, que o crepúsculo dos deuses, onde até os deuses vão lutar até a morte.
É esta a beleza do modo de viver destes nórdicos. A vida, dentro de seu sistema de valor, é tão valorosa que o pós morte é o que o mais os enobreciam em vida: A guerra. O paraíso é totalmente subordinado a vida, pois, a vida é o maior dos pesos.
A nossa sociedade subverteu está ordem, o cristianismo conseguiu desvalorizar a vida. A vida é apenas um meio para se chegar ao paraíso, enquanto o Valhala só é um bom lugar na medida em que possibilita a existência da guerra, que é onde a vida se torna maior e mais valorosa.
A guerra quanto valor pode até ser criticada, mas, abandonar a vida é o grande erro cristão. Não é possível aceitar a negação da vida, é por isso que os símbolos e elementos pagãos que não foram assimilados acabaram por ser demonizados pelo cristianismo.
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