Então,
as palavras faltaram ao encontro. Sentimentos indizíveis e sinais ruidosos.
Talvez, as cartografias sejam as mesmas e eu olhando com novos olhares. Sinais
e ruídos.
Dever
ser o fim do mundo, um fim do mundo destes que já vimos, revimos e veremos. O
mundo sempre acaba para alguém. Neil Gaiman e Dave Macken em Sinal e Ruído nos mostram
que o fim do mundo já aconteceu algumas vezes e nesta obra eles contam dois
finais do mundo. O primeiro em filme que se passa nos últimos minutos do ano
999 d.C. filmado inteiramente na cabeça de um homem preste a morrer. O homem
preste a morrer é o nosso segundo fim do mundo.
São
sinais ruidosos e ruídos que emitem sinais. O mundo sempre acaba e sempre
continuamos. Um passo após o outro e continuamos. Resistirmos à falta das
palavras, aos sentimentos indizíveis, aos sinais e os ruídos. E tudo isso é fim
do mundo. Fim do mundo todos os dias da semana.
O
mundo vai acabar, mas não precisa cai no clichê de viver sua vida como se não
houvesse amanhã. Eu prefiro o caminho inverso, vivendo na direção do fim do
mundo e fazendo o que faz sentido para está.
Quem
venham os sinais e os ruídos...
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