O cotidiano,
tal como é visto hoje, é uma armadilha. Esconde o novo das vivências diárias e
faz do fantástico seu oposto. Tentamos esconder nossas artimanhas para criarmos
nossos pequenos golpes, nossas pequenas aventuras, nossos pequenos milagres...
Pensar
o cotidiano, me leva a três fotos:
O beijo do Hotel Ville
Enfermeira e Marinheiro:
.
Protesto em Vancouver:
Três
fotos, três beijo. As duas primeiras fotos são beijos que se tornaram celebres,
podem parecer instantâneos de beijos espontâneos, mas são fotos que foram
armadas. Fotos pensadas pela cabeça de grandes fotógrafos, seus resultados são fantásticos
emitem efeito de verdades.
A terceira
foto, um beijo durante confronto entre policiais e protestantes pelas ruas de
Vancouver. Um flagrante da beleza do cotidiano. Das três fotos aqui exposta é
única que não foi armada. E então, podemos pensar como o cotidiano não é tão
evidente como esperamos e seus registros são menos ainda.
Aquilo
que acontece de mais extraordinário também são acontecimentos do cotidiano. Não
existem limites ao nosso fazer diário. Nossos pequenos milagres são belezas que
a trama do cotidiano tenta esconder em seus desenlaces.
Por
isso temos de está atentos a tudo, afinal o cotidiano tem seus instantes
surpreendentes que não anulam ao que se repete, mas se somam. As vivencias são
atos de arte, são saltos mortais que são capazes de tirar o fôlego de quem a
observas.
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