7 de jun. de 2011

Do nascimento das coisas





A história me ensinou a rir das solenidades de nascimentos das coisas, dos movimentos, pois estes se esquecem de que é a disputa, o deparaste e o que não é o puro que dão origem das construções na história. Em X-men first class podemos observar a impureza da formação da equipe, o que poderia ser fruto do sonho de (co) existência pacífica entre humanos e mutantes, não o é. A equipe é formada na tensão entre mutantes e governos, mutantes contra humanos, Estados Unidos e URSS, mutantes contra mutantes, e mais ainda entre a tensão Magneto e Xavier.
A história, também, é bélica. Marx sabia disso, era a luta de classe que movia a sua história, mas já não posso mais acreditar em classes tal com Marx, mas a luta é inegável. Assim como Marx X-men foi movido pela luta. É na luta que podemos entender que a história não nós é dada, ela é construída.
O acaso das forças, dos encontros entre Xavier e Magnetos e os demais personagens é o que torna o resultado das disputas na e da história indetermináveis. Pensar como essa adaptação foi pensada é o desafio historiográfico que não podemos nos negar.



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