12 de jun. de 2011

Mapas do acaso



Algumas obras no mundo dos heróis se voltam para contar as origens, voltam para reformular o que já foi contado, pois, tudo que é passado é narrado no presente. Toda história produzida é produzida no e pelo presente uma vez que o passado em si não tem significados. Quem significa o passado são os homens do presente, o significado é construindo apenas a posterior dos acontecimentos.
Por isso é fácil na reconstrução histórica perdemos a dimensão do acaso. Em X-men First Class os encontros, os desencontros são frutos do acaso. Não o acaso do jogo de dados, mas os acaso da lutas. Ao enfrentar um inimigo, Charles Xavier acaba encontrando Magneto e desse encontro explosivo nascem os X-mens e nasce a amizade mais bem elaborada das Hqs da Marvel.
Quantos acasos vivemos no cotidiano que acabamos por vê-los como algo dado a priori. Entender isso é aceitar a complexidade histórica da operação historiográfica.
O acaso esta presente até mesmo nesse exato momento, pois de todas configurações possíveis de mundo, de todas as pessoas, nacionalidades, de possibilidades, de línguas... Você está nesse exato momento lendo este texto. Pense quantos acasos lhe trouxe até aqui. 

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