18 de mai. de 2010

Desejo



O/A Desejo de todos os Perpétuos é o que mais é difícil se relacionar. O que desejamos muitas vezes não é a chave da construção da felicidade. Desejamos o Outro, mas, não a dimensão do que o Outro representa. Desejamos o Outro como coisa, são todos objetos que aprisionamos para construir caminhos de seguranças que nos afastam da construção da possibilidade.

Desejo é visualmente instigante, pois, Desejo é os dois sexos ao mesmo tempo. Desejo é irmão/irmã dos Perpétuos. Sua melhor representação seria entre Desespero e Delírio. Mas, sua relação mais intensa é com Sonho. Esta relação é um retrato pós-moderno do desejo e do sonho, que em um passado distante eram os irmãos mais próximos entre os Perpétuos.

O sonho é filho de anseios, amores, ódios infernizados; cada dia mais o desejo é imposto pelo mercado, por nossas relações coisificadas. A/O Desejo foi mudada (o) na construção dos valores modernos. A obrigação que nós mesmos criamos para nós mesmo é de realizar o desejo.

Desejávamos por ser incompletos, agora desejamos para se completar. Mas, nunca precisamos ser completos e é neste mundo que o/a Desejo se torna perigosa (o).

Este/ Esta desejo não pode ser próximo ao Sonho, mas, é próximo cada dia mais de Desespero.

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